A Probesc – Associação dos Profissionais do Besc abriu um precedente extremamente grave para o relacionamento institucional entre diversas entidades. De forma injustificável resolveu interferir no processo eleitoral da Fusesc, publicando nota paga no Diário Catarinense da última quinta-feira, em nome da Comissão Eleitoral. A atitude é uma aberração jurídica e institucional, uma vez que fere profundamente a autonomia e independência das entidades.
Se quisesse publicar nota em jornais – o que é absolutamente dispensável no caso – a Comissão Eleitoral deveria procurar a diretoria executiva da Fusesc, a quem diz respeito o processo eleitoral.
Mas porque razão não procedeu assim? Porque há diretores da Probesc concorrendo na Chapa 2, porque há interesses em jogo que não cabem na normalidade democrática e porque há interesse explícito de tumultuar o processo eleitoral.
A nota publicada em nome da Comissão Eleitoral, paga indevidamente com dinheiro dos associados da Probesc, não merece resposta. Desfia um rosário cansativo de desdobramentos jurídicos relatados de forma truncada e parcial, que nada contribui para o entendimento de nada. Coisa de quem quer mais confundir do que esclarecer.
A Chapa 1 reitera seu compromisso: quer eleições já, conduzidas por comissão eleitoral imparcial e comprometida com a normalidade democrática. Temos convicção de que os participantes eleitores já entenderam que interesses estão sendo movidos pelos adversários.
Alguns membros da Comissão Eleitoral e a Probesc querem decidir pelo participante. Além de inédito, isso é inaceitável. Espera-se que o Judiciário corrija esses equívocos e o processo eleitoral retorne ao seu curso normal, para que os participantes-eleitores escolham seus representantes na administração da Fusesc.
